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A omissão dos hábitos e emoções na prática clínica

Hábitos e emoções não são detalhes: são o tecido invisível que sustenta ou sabota a saúde.

Principais temas explorados:

A linguagem bioquímica das emoções
Como dopamina, serotonina e cortisol traduzem em linguagem biológica o impacto das emoções no corpo

Afeto como fator terapêutico
Estudos mostram que vínculos e propósito reduzem inflamações e alteram o curso de doenças crônicas e casos mais complexos

Rotina como determinante de saúde
Sono, nutrição e pequenas escolhas diárias determinam a resiliência do corpo, mas seguem negligenciados ou reduzidos a recomendações

Ferramentas e sensores que decifram o intangível
HRV, expressões faciais e algoritmos  se tornam aliados de um healthcare que se propõe a olhar o todo

Evidências globais validadas e reconhecidas
Como centros de referência, grandes publicações e estudos mostram o impacto definitivo de hábitos e emoções na saúde

Consulta orientada por contexto de vida
A necessidade de integrar comportamento e afetos ao raciocínio clínico para gerar valor (e saúde)

Trechos sobre o tema:

“Antes de ser um conceito abstrato, emoção é um evento bioquímico. Cada estado afetivo, por mais sutil que pareça, desencadeia cadeias neuroquímicas detectáveis que se espalham pelo organismo todo — não só no cérebro, mas em tecidos periféricos, órgãos, pele, sistema digestivo, eixo imune e vasos sanguíneos.”
“O corpo interpreta emoções como instruções fisiológicas. Ele ajusta seu funcionamento a partir do conteúdo emocional da experiência como uma engrenagem central da sua autorregulação. Essa leitura química do mundo interno é o que nos torna biologicamente sensíveis ao que vivemos.”
“A medicina hesita em incorporar as emoções como variável clínica porque historicamente se construiu como um campo que valoriza a objetividade. O que não podia ser medido, classificado ou isolado em laboratório era marginalizado como ruído. Mas hoje, a ciência já consegue medir esse ‘ruído’ com precisão.”
“Um hipertenso pode reduzir sua pressão por alguns meses com um anti-hipertensivo, mas se segue privado de sono, sob estresse crônico, sedentário e com hábitos alimentares inflamatórios, a medicação vai maquiar, temporariamente, uma causa não tratada.”
“A influência emocional sobre a dor também é bastante documentada. Revisões sistemáticas publicadas na The Lancet Psychiatry indicam que traumas emocionais não resolvidos aumentam significativamente a percepção e a cronicidade da dor, especialmente em quadros como fibromialgia, dor lombar crônica e enxaqueca.”

FIQUE POR DENTRO DO QUE JÁ ESTÁ MUDANDO

Embarque na jornada que desafia o senso comum e descubra uma nova perspectiva sobre a prática clínica.

  • Por que a ausência de sintomas é um critério insuficiente (e perigoso) de saúde
  • Como a medicina reduziu a vitalidade humana a indicadores laboratoriais (e por que isso é ineficaz)
  • O impacto do modelo fragmentado nas doenças crônicas e no burnout profissional
  • A medicalização silenciosa da vida emocional e a anestesia da escuta clínica
  • Como tecnologias, algoritmos e biomarcadores podem ser aliados reais — se usados com contexto, inteligência e propósito
  • E qual seria o novo pacto possível entre quem cuida, quem é cuidado e quem desenha os sistemas.
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