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Doenças crônicas e o fracasso do modelo de correção

O modelo que corrige sintomas falha diante de doenças crônicas, porque ignora a complexidade e a continuidade que elas exigem.

Principais temas explorados:

A falência do modelo agudo diante da cronicidade
Por que a lógica de emergência não funciona para condições que se acumulam e persistem ao longo da vida

Pacientes invisíveis no diagnóstico tradicional
Histórias e sinais que não aparecem nos exames, mas definem o estado  de saúde das pessoas

O ciclo de recaídas e polimedicação
Como consultas rápidas e tratamentos fragmentados perpetuam a doença em vez de resolvê-la

A necessidade de continuidade,  vínculo e visão multidisciplinar
Doenças crônicas exigem monitoramento, proximidade e engajamento ativo entre paciente e equipe

Reconfiguração do papel do paciente
De espectador passivo para protagonista informado, com suporte,  educação contínua e ferramentas de apoio

Do corretivo ao regenerativo
A urgência de substituir intervenções pontuais por estratégias sistêmicas e sustentáveis de cuidado

Trechos sobre o tema:

“A medicina foi moldada por paradigmas agudos e intervencionistas, e hoje está visivelmente desconfortável diante do desafio crônico. As ferramentas que construíram avanços extraordinários no tratamento de infecções, traumas e emergências falham sistematicamente em oferecer respostas sustentáveis às doenças de longa duração.”
“O modelo atual acaba falhando em curar, mas também em compreender. Estudos demonstram que a gestão bem-sucedida de doenças crônicas depende de vínculo terapêutico duradouro, acompanhamento longitudinal, acolhimento das oscilações e integração de variáveis emocionais, comportamentais e sociais ao plano terapêutico.”
“A ideia de que se pode manter uma condição crônica sob controle com consultas espaçadas, condutas padronizadas e exames periódicos é uma ficção que se sustenta pela inércia, não pela eficácia. As taxas crescentes de reconsulta, complicações evitáveis e uso de múltiplos medicamentos são testemunhos desse fracasso.”
“Outro ponto central é o descompasso entre o tempo do cuidado e o tempo da doença. Enquanto os sistemas operam por episódios, a doença crônica é uma experiência contínua. Não existe ‘alta’, no sentido convencional. O paciente convive, todos os dias, com suas limitações, suas dores, suas escolhas, seus sintomas.”

FIQUE POR DENTRO DO QUE JÁ ESTÁ MUDANDO

Embarque na jornada que desafia o senso comum e descubra uma nova perspectiva sobre a prática clínica.

  • Por que a ausência de sintomas é um critério insuficiente (e perigoso) de saúde
  • Como a medicina reduziu a vitalidade humana a indicadores laboratoriais (e por que isso é ineficaz)
  • O impacto do modelo fragmentado nas doenças crônicas e no burnout profissional
  • A medicalização silenciosa da vida emocional e a anestesia da escuta clínica
  • Como tecnologias, algoritmos e biomarcadores podem ser aliados reais — se usados com contexto, inteligência e propósito
  • E qual seria o novo pacto possível entre quem cuida, quem é cuidado e quem desenha os sistemas.
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