Pessoas fazendo yoga no parque, num dia de sol

Saúde como sistema de potência e não de correção

Healthcare vai muito além de reparar. É também potencializar, se adaptar ao que a vida exige, e dar ao corpo condições para se reorganizar e se regenerar.

Principais temas explorados:

A saúde como construção ativa
A mudança de paradigma para um modelo em que vitalidade e prevenção contínua são prioridades

A visão salutogênica e a saúde como presença
A transição do paradigma de ausência de doença para um modelo que valoriza a potência, a resiliência e a construção ativa da saúde

Níveis de potência antes da falha clínica
As fases em que o corpo mostra sinais de adaptação que a medicina tradicional ignora, mas podem ser medidos e tratados preventivamente

Neuroplasticidade e processos regenerativos
Como o organismo aprende com as experiências, regenera tecidos e reorganiza o sistema nervoso em resposta a desafios e traumas

Blue Zones e longevidade sustentável
O que as comunidades mais longevas do mundo ensinam sobre hábitos, propósito e a manutenção da vitalidade ao longo da vida

A potência como recurso clínico do futuro
Por que sistemas de saúde precisam aprender a cultivar vitalidade e engajamento, em vez de focar exclusivamente em sintomas e diagnósticos

Trechos sobre o tema:

“A própria linguagem reflete esse aprisionamento conceitual. Quando se diz que alguém ‘recuperou a saúde’, pressupõe-se que ela é algo que se tem ou não tem, como um objeto. Isso reforça a ideia de que saúde é um estado estático, que pode ser perdido e depois reencontrado. Acontece que a saúde é um processo contínuo, um equilíbrio dinâmico entre múltiplos fatores em constante negociação: genéticos, ambientais, emocionais, sociais, espirituais.”
“É exatamente por isso que muitas correntes contemporâneas da psicologia e da medicina integrativa vêm propondo o conceito da salutogênese, introduzido pelo sociólogo Aaron Antonovsky. Em vez de perguntar ‘por que as pessoas adoecem?’, Antonovsky propõe uma pergunta diferente: ‘por que algumas pessoas se mantêm saudáveis mesmo diante de adversidades?’.”
“A salutogênese reconhece que a saúde não é um ponto fixo, mas um espectro entre dois polos: o patológico e o saudável. Todos nós estamos em algum lugar dessa escala, oscilando o tempo todo. O que importa é o movimento, a direção da trajetória, e os recursos que mobilizamos para seguir em frente. Essa visão é libertadora, porque tira o paciente da posição de ‘doente à espera de conserto’ e o convida a co-criar sua própria saúde.”
“No aspecto biológico, essa potência se manifesta com clareza em processos regenerativos que nos acompanham toda a vida. O tecido epitelial se renova constantemente; o fígado é capaz de regenerar até dois terços de sua massa após uma lesão; a medula óssea produz bilhões de células novas por dia; novas conexões neurais se formam o tempo todo.”
“Mais do que reparar, o organismo aprende com a experiência. Estudos sobre neuroplasticidade mostram que o cérebro adulto continua criando novas conexões sinápticas ao longo da vida, especialmente quando desafiado por experiências significativas.”

FIQUE POR DENTRO DO QUE JÁ ESTÁ MUDANDO

Embarque na jornada que desafia o senso comum e descubra uma nova perspectiva sobre a prática clínica.

  • Por que a ausência de sintomas é um critério insuficiente (e perigoso) de saúde
  • Como a medicina reduziu a vitalidade humana a indicadores laboratoriais (e por que isso é ineficaz)
  • O impacto do modelo fragmentado nas doenças crônicas e no burnout profissional
  • A medicalização silenciosa da vida emocional e a anestesia da escuta clínica
  • Como tecnologias, algoritmos e biomarcadores podem ser aliados reais — se usados com contexto, inteligência e propósito
  • E qual seria o novo pacto possível entre quem cuida, quem é cuidado e quem desenha os sistemas.
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