O cuidado do futuro vai ser construído por equipes diversas, integradas e valorizadas, onde cada profissional é essencial para sustentar a saúde em sua complexidade.
Invisibilidade histórica e protagonismo atual
Enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais ganham papel central na construção de um cuidado mais eficaz
A hierarquia que sufoca a inteligência coletiva
O modelo vertical de comando impede a troca plena de conhecimento e limita a eficácia dos times de saúde
A força da clínica horizontal
Equipes multidisciplinares que trabalham de forma integrada oferecem soluções mais precisas e humanas para os pacientes
Tecnologia que apoia o cuidado humano
Sistemas digitais bem desenhados aliviam tarefas repetitivas e devolvem tempo para a escuta clínica
Saúde mental de quem cuida
O combate ao burnout exige ambientes menos tóxicos e políticas de apoio aos profissionais
Um novo modelo de corresponsabilidade
O cuidado hoje exige colaboração ativa entre pacientes, médicos e equipes multiprofissionais
“Profissionais como enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, educadores físicos, agentes comunitários, cuidadores e assistentes sociais sustentam, com pouco reconhecimento, a saúde das pessoas.”
“Durante muito tempo, os discursos institucionais sobre saúde se concentraram em médicos, hospitais e medicamentos. Essa trindade moldou o imaginário popular, a política pública, os investimentos e a própria estrutura dos sistemas de saúde. Mas a realidade cotidiana do cuidado é infinitamente mais ampla, mais plural, mais interdependente.”
“O protagonismo dos profissionais de saúde não-médicos não é concessão: é condição para que a clínica se sustente. É isso que os dados mostram, que os casos revelam, que os pacientes sentem.”
“O Hospital Universitário de Santa Maria (Rio Grande do Sul), com a implementação do programa AcolheSUS, decidiu incorporar de forma ativa os enfermeiros e técnicos de enfermagem na construção dos planos terapêuticos dos pacientes. Em menos de um ano, o hospital viu a taxa de readmissão precoce cair 22% e a adesão a condutas que não envolviam medicamentos aumentar 37%.”
FIQUE POR DENTRO DO QUE JÁ ESTÁ MUDANDO